Home      Curiosidades      Estudos Bíblicos       Meio Ambiente       Música       Notícias       Poesia       Reflexões       Saúde       Twitter

sábado, 30 de outubro de 2010

Você conhece os buskers?

São Paulo terá 1.º Festival Internacional de Música no Metrô.

Evento joga luz sobre classe ilegal por aqui, mas que lá fora já tem até nome: os buskers estão chegando!


A cena é rara em São Paulo. Músicos em metrô aqui, ao contrário do que ocorre em estações nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, só são permitidos em programas específicos. Assim, a notícia ganha mais força: entre os dias 8 e 12 de novembro, dez estações paulistanas serão palcos do I Festival Internacional de Músicos do Metrô. Além de artistas de São Paulo, virão nomes selecionados pela internet de outros oito países, acostumados a acertar uma plateia de passantes imprevisível.

O pai da ideia é Marcelo Beraldo, 36 anos, produtor e empresário que viu a luz no fim de um túnel do metrô de Manhattan. "Foi lá, vendo aqueles buskers, que tive a ideia." Ao voltar ao Brasil, apresentou o projeto de um festival mundial ao Metrô de São Paulo e, mesmo sem ok, saiu por dez das maiores estações do mundo em busca de informação e histórias.

Assista ao vídeo que mostra músicos de metrô pelo mundo:





Confira o perfil, de alguns músicos que vão tocar no Metrô Vila Madalena:

Ana Góes (sax)


Apesar de tocar sax há apenas 2 anos, Ana trará temas de Ray Charles e Greg Fishman. "Toquei uma vez na rua Unchained Melody e foi emocionante. As pessoas dançavam, um casal parou para se beijar".

Vibrafone Chorão

O trio faz um choro moderno, com vibrafone, violão de sete e bandolim. "Vamos mostrar músicas também do chorão Esmeraldino Sales", diz Ricardo Valverde, o vibrafonista.

Pedro Loop (guitarra)

Pedro vai trazer músicas próprias e temas de Luiz Gonzaga, Bob Marley e Jaco Pastorius. "Faço as músicas com gravações de base, chamadas loop"

Rafael Masgrau (guitarra)

Rafael vai chegar com mais peso. Seu forte são músicas do Led Zeppelin, The Doors, Deep Purple, Metallica e Pantera.

Vadim Klokov (fagote)

Vadim, russo radicado em São Paulo, vai tocar fagote e duduk e mostrar jazz e música clássica, além de sons eletrônicos

Programação:

Alguns músicos de rua de São Paulo que estarão no festival (de 8 a 11 de novembro, das 11h às 13h e das 17 às 19h; na sexta, dia 12, jam session às 17h na estação Sé.) estações: Luz, Ana Rosa, Vila Madalena, Corinthians Itaquera, Tatuapé, Brás, Sé, Anhangabaú, República e Palmeiras-Barra Funda.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/cultura/artigo.aspx?cp-documentid=26157964

Vamos torcer para que tenha sucesso em SP e que esse tipo de evento venha para o Rio de Janeiro também!

sábado, 16 de outubro de 2010

A Bíblia

A Bíblia Sagrada é a única regra de fé e prática da nossa igreja, bem como de todas as igrejas genuinamente "evangélicas". Embora os diversos ministérios ou denominações evangélicas tenham divergências em pontos menores de ordem doutrinária, eclesiástica, litúrgica ou administrativa, têm em comum a Bíblia como livro sagrado, como Palavra de Deus.

Um crente em Jesus que não conhece a Bíblia, é como um soldado que não conhece suas armas. Assim como um soldado displicente, o discípulo de Jesus que despreza o conhecimento bíblico é uma presa fácil para o inimigo.

I - COMO A BÍBLIA FOI PREPARADA

1) MATERIAL PARA ESCRITA
Muitos materiais foram utilizados nos primórdios da escrita. Peles de animais, pedra, cerâmica, argila ou cera, por exemplo. Vamos citar aqui os dois principais materiais utilizados para a escrita bíblica.

1a - Papiro
Um dos motivos para a impossibilidade de se encontrar os manuscritos originais da Bíblia era o material muito frágil utilizado nos tempos bíblicos, para escrita.

Dentre os materiais antigos utilizados para a escrita, um dos mais comuns era o papiro. Era um junco, uma planta aquática abundante no Egito e na Síria. Inclusive o porto de Byblos, na Síria, era um dos portos onde mais se comercializava o papiro. A palavra grega para livro (biblos) talvez se origine desse nome. Outra curiosidade é que a palavra portuguesa "papel" originou-se do termo grego "papyros", ou papiro.

Eram retiradas as películas que envolvem o caule do papiro. Essas películas eram cortadas no sentido longitudinal, depois eram socadas e prensadas em várias camadas. Quando seca, a superfície embranquecida era polida com uma pedra.

O mais antigo fragmento de papiro de que se tem notícia data de 2400 a.C. Até por volta do terceiro século depois de Cristo, esse junco continuou sendo largamente utilizado como material de escrita.

Embora seja um material frágil, quando guardado em regiões secas e desérticas ou em cavernas costuma ser mais facilmente preservado. Em uma caverna em Qumram, foram encontrados os famosos "rolos do Mar Morto" em 1947.

1b - Pergaminho
Essa palavra designa peles de ovelhas, cabras, antílopes e outros animais. Essas peles eram tosadas e raspadas a fim de se obter um material mais durável para a escrita. A cidade de Pérgamo deu origem a essa palavra pergaminho, pois foi uma das pioneiras na produção desse material.

2) FORMAS DOS LIVROS ANTIGOS
2a - Rolos
Eram folhas de papiro coladas uma ao lado da outra, enroladas num bastão. O tamanho de um rolo era limitado devido à dificuldade de transportá-lo. Em geral os rolos tinham entre seis e dez metros. Certamente foi em um rolo assim que Jesus proferiu a sua mensagem na sinagoga de Nazaré (Lc 4.18).

2b - Códice
A forma de códice é a forma de livro como conhecemos hoje. Historiadores afirmam que o Cristianismo foi um dos principais motivos para o desenvolvimento de formato do códice. Mas, como já falamos acima, até o terceiro século depois de Cristo ainda havia escritores clássicos utilizando-se dos rolos de papiro.

Fonte: Escola da Bíblia