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quinta-feira, 24 de maio de 2012

A palavra TSUNAMI

Por que fomos pedir emprestado ao japonês o vocábulo TSUNAMI? Nossa língua não tem palavra própria para designar um vagalhão desse tamanho?

Dr. Castro Lopes, homem de letras que chegou a gozar de certa notoriedade no final do século XIX. Defensor fanático de uma causa equivocada — ele se opunha à "invasão" de vocábulos estrangeiros —, este filólogo diletante acabou se tornando um personagem cômico, que muito fez rir Machado de Assis e seus contemporâneos com sua indignação de opereta contra os estrangeirismos e com as soluções estapafúrdias que propunha para substituí-los.

Além disso, ele não poderia perceber que estava em andamento,aos poucos, um movimento de globalização linguística, especialmente na área científica, que veio a se consolidar com o rádio, o cinema e, mais tarde, a TV e a internet. Começava a surgir um elenco de "palavras internacionais", sem pátria e sem fronteira, adotadas por quase todas as línguas modernas do mundo (respeitadas as evidentes peculiaridades ortográficas de cada uma).

Palavras como álcool, banana, canguru, chocolate, elefante, fax, futebol, gay, hotel, jazz, jeans, microfone, ninja, planeta, rádio, sauna, táxi, teatro, telefone, tigre, vídeo, violino, xerox, ioga, zoom foram se separando gradativamente de suas línguas originais, passando a integrar um fundo lexical comum, cada vez mais numeroso. Avalanche (ou avalancha, como preferem alguns) hoje está presente em dezenas de idiomas, muito usado também pelo sentido figurado de "quantidade avassaladora" ("uma avalanche de protestos", "uma avalanche de pedidos").

Isso também ocorre com outros vocábulos que designam fenômenos naturais específicos de determinadas regiões. Falamos de fiordes em várias partes do mundo — inclusive no Chile e na Argentina —, embora o original venha da Noruega (fjord). Gêiser vem do Inglês geyser, que veio, por sua vez, do Islandês Geysir, nome de uma fonte de água quente no sul da Islândia, mas existem gêiseres nos EUA, na Rússia, na Guatemala, na Indonésia, na Islândia, no Japão, etc. O iceberg (já existe a grafia semiaportuguesada icebergue) vem do Noruguês is ("gelo") + berg ("montanha"), mas está presente em dezenas de idiomas.

É aqui que entra tsunami, palavra vinda do Japonês, pronunciada até a náusea nos últimos dias. Para alguns cientistas, não precisamos dela, pois designaria a onda gigantesca que também chamamos de maremoto, produzida por um terremoto oceânico; para outros, porém, maremoto designa o sismo ocorrido no mar, e tsunami seria apenas a onda por ele produzida. Seja como for (os geólogos e sismólogos que decidam), já é uma palavra do nosso léxico, que o adotou como substantivo masculino, passível de flexionar também em número: o tsunami, os tsunamis.

Fonte: clicrbs.com.br - Adaptado

quarta-feira, 23 de maio de 2012

78 anos de Robert Moog

Robert Arthur Moog (Nova Iorque, 23 de maio de 1934 — Asheville, 21 de agosto de 2005) foi um inventor, músico e engenheiro norte-americano que, junto com o compositor Herbert Deutsch, inventou o sintetizador Moog, apresentado em um congresso em 1964. No dia 23 de maio de 2012 o Google fez um doodle especial com seu intrumento.

O primeiro Moog era monofônico (o que impossibilitava a criação de acordes) e precisava ser afinado constantemente, pois era analógico. Criou a empresa Moog Music Inc., na qual foram produzidos os sintetizadores utilizados por artistas como Wendy Carlos (na trilha sonora de Laranja Mecânica) e pelo grupo de rock progressivo Emerson, Lake & Palmer, pelo tecladista Keith Emerson. Lançou posteriormente o Minimoog, o mais vendido da empresa em todos os tempos. Inventou o Moog Taurus, um sintetizador para ser tocado com os pés, para ser utilizado como um contrabaixo, o Vocoder (ligado a um microfone, permitia alteração na voz), o Polymoog, de 1976, polifônico e que vinha com sons gravados de fábrica, e o Moog Liberation, teclado que permitia ser colocado no usuário como uma guitarra, além do Memorymoog, que permitia a gravação de sons pelo tecladista.

Fonte: Wikipedia