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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Jesus também é Deus?

Na Bíblia não há registros de Jesus dizendo, palavra por palavra: “Eu sou Deus”. Entretanto, isto não significa que Ele não tenha afirmado ser Deus. Como exemplo, tome as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro olhar, isto pode não parecer uma afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33).

Os judeus compreenderam a afirmação de Jesus como uma declaração em ser Deus. Nos versículos seguintes Jesus não corrige os judeus dizendo: “Eu não afirmei ser Deus.” Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30).

João 8:58 nos dá outro exemplo: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (João 8:59). Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus.” João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne.” Isto claramente indica que Jesus é Deus em carne.

Atos 20:28 nos diz: “...Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Quem comprou a igreja com Seu próprio sangue? Jesus Cristo. Atos 20:28 declara que Deus comprou a igreja com Seu próprio sangue. Portanto, Jesus é Deus!

Tomé, o discípulo, declarou a respeito de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28). Jesus não o corrige.

Tito 2:13 nos encoraja a esperar pela volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo (veja também II Pedro 1:1).

Em Hebreus 1:8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.”

Em Apocalipse, um anjo instruiu o Apóstolo João para que adorasse a Deus (Apocalipse 19:10).

Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mateus 2:11; 14:33; 28:9,17; Lucas 24:52; João 9:38). Ele nunca reprova as pessoas quando recebe adoração. Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Há muitos outros versículos e passagens das Escrituras que atestam a favor da divindade de Jesus.

A razão mais importante para Jesus ser Deus é que se Ele não o fosse, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (II Coríntios 5:21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte.

sábado, 15 de dezembro de 2012

A história do Natal

Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus Cristo e assim é o seu significado nas línguas neolatinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C, no entanto parece que os primeiros registos da celebração do Natal têm origem anterior, na Turquia, a 25 de Dezembro, já em meados do sec II.

Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV,[15] provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte. Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.

No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.

Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo. Estes elementos, incluindo o madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnalia, tornaram-se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesca na Idade Média, a um feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou anti-bíblica.

O Natal não se encontrava entre as primitivas festividades cristãs. Irineu e Tertuliano não o mencionam nas suas listas de festas. De fato, a primeira evidência da festa procede do Egito. A primeira vez que existe referência direta à observância do Natal, entre os cristãos, acontece no pontificado de Libério (352-366).

Mas para nós, cristãos, não importa saber o dia em que nasceu, mas sim quem Ele é.

“Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nele o nome que é o mais importante de todos os nomes, para que, em homenagem ao nome de Jesus, todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos, caiam de joelhos e declarem abertamente que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai.” (Filipenses 2:9-11).

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A relação entre obesidade e riqueza no mundo

O mundo está ficando maior e mais obeso. Vídeo da BBC explica por que o aumento de peso se tornou um problema ao redor do planeta.



Governos de países emergentes estão sendo impelidos a adotar medidas para combater o avanço da obesidade, que atingiu níveis alarmantes em economias em rápido crescimento nas últimas três décadas.

Dados inéditos da Organização Mundial de Saúde (OMS) obtidos com exclusividade pela BBC Brasil confirmam que, assim como o rápido crescimento do PIB (Produto Interno Bruno), o sobrepeso e a obesidade dispararam em países como China, Índia, África do Sul, Brasil e México.

Conhecidos no passado por dificuldade em alimentar suas populações, estes países hoje se debatem com problemas de natureza oposta - em um fenômeno que especialistas chamam de "dupla carga".

"A forma com que calculamos o desenvolvimento econômico é simplesmente uma medida do quanto consumimos - então o quanto mais você consume, mais rico você é... e é claro que isso é ruim para ganho de peso", disse à BBC Brasil SV Subramanian, professor de Saúde da População e Geografia da Universidade de Harvard.

No mês que vem, líderes mundiais se encontrarão na primeira cúpula de alto nível da ONU sobre doenças não-transmissíveis, que incluem obesidade, e serão exortados a adotar medidas de controle e regulamentação sobre a indústria alimentícia, assim como sistemas para identificar potenciais complicações de saúde em estágio inicial.

Epidemia de obesidade

A prevalência da obesidade aumentou em países emergentes de forma muito mais rápida que a renda, e mais rápida do que em países desenvolvidos, ao longo das três últimas décadas.

Na China, estima-se que 100 milhões de pessoas sejam obesas, comparado a 18 milhões em 2005.

No Brasil a obesidade cresce mais rapidamente entre as crianças. Cerac de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.

Um em cada sete adultos mexicanos está acima do peso, proporção que fica atrás apenas dos EUA entre as principais economias do mundo.

A África do Sul, por sua vez, tem um índice de obesidade mais alto que o dos EUA - com um PIB que é um oitavo do americano.

"Vimos um aumento dramático nos níveis de obesidade em países emergentes, e este índice parece estar crescendo mais rapidamente e em meio a níveis mais baixos de PIB do que na Europa ou nos EUA há 20 ou 30 anos", disse Tim Lobstein, da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso).

Embora especialistas vejam uma clara relação entre o aumento da obesidade e o crescimento da riqueza, há outros fatores para o crescimento tão rápido.

O primeiro relatório da OMS sobre doenças não-transmissíveis, publicado em 2010, afirma que não apenas a obesidade, mas também outras "epidemias" como diabetes, câncer e doenças cardiorespiratórias e cardiovasculares, estão relacionadas a mudanças da vida contemporânea.

"Doenças não-transmissíveis são causadas, em grande parte, por fatores de risco comportamentais que são relacionados a transição econômicas, urbanização rápida e estilos de vida típicos do século XXI: consumo de tabaco, dieta insalubre, atividade física insuficiente e consumo abusivo de álcool", diz o relatório.

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese

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