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terça-feira, 30 de outubro de 2012

TROTE: Um ritual medieval!

Você sabe a origem do trote estudantil?

Ele teve início nas Universidades Européias do século XIV. A palavra tem suas origens na domesticação de cavalos. Assim o significado implícito e simbólico é o da dominação e submissão por aqueles que se colocam soberbamente em posição de superioridade.

Na lógica do trote, os calouros são pessoas que devem ser domesticadas. Relações do tipo, “eu mando, você obedece” nada têm a ver com os valores humanos de dignidade, solidariedade e respeito. Mesmo que alguns digam que se trata de uma brincadeira, os limites que a separam da violência, da humilhação e do vexame são muito sutis.

Muitas pessoas quando se sentem intimidadas num ambiente totalmente novo preferem se calar e fingir que aceitam, ainda que estejam se sentindo mal internamente com a situação.

Parte das instituições de ensino baniu o trote ou o substituiu pelo trote solidário (também chamado de trote cidadão em algumas partes do Brasil), no qual o calouro doa sangue, planta árvores ou faz trabalho comunitário, conhecendo a forma de vida de alguma comunidade carente na cidade onde está a instituição.

Também é comum algumas escolas formarem salva-calouros, veteranos fiscais que se voluntariam para controlar o nível dos trotes.

Ainda assim, a melhor forma de evitar o trote é não submeter-se a ele. Se o calouro perceber que o nível do trote está ameaçando sua saúde física e/ou mental, ele deve imediatamente, a qualquer custo, retirar-se das atividades de trote e, se assim for de acordo com sua vontade, reportar a um responsável a ocorrência de tal atividade, uma vez que hoje, na maioria das instituições de ensino superior no Brasil existem departamentos para coibir atividades de trote que estejam prejudicando os calouros.

Fontes: ufrrj.br e wikipedia.org

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