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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Legado

Vejo um homem obstinado.
Sem se importar com nada,
Cumpriu seu legado.
Deixou para outrem (nós),
Aquilo que queria transmitir;
“Que com fé, vencemos a nós mesmos”...
Muito se fala dEle...
Muitos o tem por Deus.
Outros como profeta.
Outros como charlatão.
Outros, como fruto de mentes; dementes...
Seja Ele, qualquer um desses para você,
Isso não importa!
O que realmente importa
É seu exemplo de força,
De amor e dedicação à sua crença,
À sua fé.
Pois foi por ela que Ele viveu,
Morreu e o mundo transformou.
Hoje não transforma mais a história (a.C., d.C.),
Mas muda as atitudes das pessoas
Que olhando para seu legado,
Assume para si a responsabilidade
De mudar seu comportamento,
Olhando para o exemplo de persistência desse Senhor.
Meu Senhor Jesus Cristo!
A quem amo e admiro
Como o homem que foi e é...

(Perez Serezeiro)

sábado, 17 de dezembro de 2011

O dia não tem 24 horas

O dia não tem 24 horas e o ano não tem 365 dias. Explico:

A rotação da Terra é o movimento giratório que a Terra realiza ao redor do seu eixo, no sentido anti-horário, para um referencial observando o planeta do espaço sideral sobre o pólo Norte. A duração do dia - tempo que leva para girar 360 graus (uma volta completa) - é de 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos (23h 56min 4,09s), em relação às estrelas fixas.

Ano é, aproximadamente, o intervalo de tempo em que a Terra demora a dar uma volta completa em torno do Sol.

Os anos têm uma duração de 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos aproximadamente. Mas como não pode haver todos os anos um 366º dia com as cerca de 6 horas que sobram, no calendário gregoriano realiza-se, a cada quatro anos, um ajuste no calendário e adiciona-se mais um dia ao ano, sendo que este ano se denomina bissexto (pois o número 366 é composto por dois algarismos "seis").

Fui claro!?

sábado, 10 de dezembro de 2011

Dia da Bíblia

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado.

A data escolhida foi o segundo domingo do Advento – celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Dia Nacional do Samba


Sabe por que o Dia Nacional do Samba cai em dois de dezembro? Não, não é a data de nascimento de Tia Ciata. Também não é quando gravaram "Pelo Telefone". Muito menos quando Ismael Silva e os bambas do Estácio fundaram a Deixa Falar. O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. Engraçado, não? A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.

Atualmente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba, Salvador e Rio de Janeiro. Sob a batuta do músico Edil Pacheco, Salvador sempre tem promovido grandes shows no Pelourinho com os ótimos e injustamente desconhecidos sambistas locais. Gente como Riachão, Ederaldo Gentil, Nelson Rufino, Roque Ferreira, Walter Queiroz, o próprio Edil, e o falecido Batatinha, recebendo convidados mais famosos, como Paulinho da Viola, Elza Soares, Beth Carvalho e Dona Ivone Lara.

No Rio a divertidíssima festa fica por conta do Pagode do Trem. A idéia do samba surgiu quando moradores de Oswaldo Cruz resolveram criar um movimento para revitalizar o bairro, era o "Acorda, Oswaldo Cruz". No Dia do Samba o pessoal se reúne na Central do Brasil, lota um trem e vai tocando e cantando até Oswaldo Cruz, lá formam-se trocentas rodas de samba. Depois que começou, descobriu-se que já havia sido criado décadas antes por uma das mais importantes figuras do bairro, Paulo da Portela. Naquela época o samba era perseguido pela polícia. Os sambistas faziam suas reuniões e promoviam animadas rodas dentro dos vagões do trem. Hoje o Pagode do Trem faz parte do calendário oficial da cidade e tem estado cada ano mais cheio.
Fonte: academiadosamba.com.br.

No vídeo acima, o único brasileiro é o percussionista Paulinho Da Costa, que é um músico muito conhecido internacionalmente. Essa é a prova de que o dia do samba é nacional, mas seu prestígio é mundial.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia das Crianças

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes.

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos no Brasil.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Por quê o peixe é um símbolo cristão?


O peixe não é um símbolo cristão por causa dos discípulos que eram pescadores, nem porque Jesus multiplicou os pães e os peixes, nem porque Pedro pegou a moeda na boca do peixe.

O peixe é um símbolo cristão por causa das iniciais da expressão grega “Iesous Christos Theou Uios Soter” (Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador). As iniciais formam a palavra “ictus”, que significa “peixe” em grego. Sabe-se que os mais antigos símbolos cristãos, pela ordem, foram a cruz, a âncora e o peixe – que passou a ser utilizado no século II. Hoje, por exemplo, o peixe aparece no logotipo dos “Atletas de Cristo”.

Além de ser o acróstico mais conhecido, esse foi também o mais perigoso em toda a História. A prática do Cristianismo só se tornou totalmente liberada no início do século IV. Durante o primeiro século da Era Cristã, os cristãos foram perseguidos e presos. Muitos deles faleceram nas arenas romanas, lutando contra leões. A associação de qualquer cidadão romano com esse acróstico, sinal secreto de adesão à doutrina cristã, bastava para que ele se tornasse uma vítima da intolerância religiosa do Estado romano.

O Peixe foi um dos primeiros símbolos cristãos, os cristãos para se identificarem desenhavam no chão o peixe, assim podiam conversar sobre Cristo com outro cristão, sem correr o risco de ser morto por um perseguidor, hoje esse simbolo continua a ser usado por algumas denominações cristãs.

Os ministros de Deus são chamados pescado­res, porquanto procuram conquistar os homens para Cristo e para o reino (Mt 4:19; Mc 1:17; Lc 5:10).

Sejamos pescadores de almas!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pedra de Amolar

Aquele que comigo,
Quando eu choro, chora
Aquele que comigo dança,
A este jamais direi:
Ora,não me amoles
Porque se como o ferro com ferro se afia
Afia o homem a seu amigo
Isto hoje te digo: Podes me amolar!
Ó Deus, dá que quando entre eu e meu amigo
Houver atrito a ponto de sair faísca de fogo
Que eu não me desaponte porque esse tal
É enviado teu pra que eu não fique cego
Porque cego não vê que sem o esmeril
Se perde o fio, o gume
Quem pode perceber, não perde a comunhão, assume
Estende a mão, aceita
A pedra de amolar

(Roberto Diamanso)
www.diamanso.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

História do Jazz

Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX. É notável como essa música se modificou tão profundamente durante um período de apenas um século.

O termo jazz começa a ser usado no final dos anos 10 e início dos anos 20, para descrever um tipo de música que surgia nessa época em New Orleans , Chicago e New York. Seus expoentes são considerados "oficialmente" os primeiros músicos de jazz: a Original Dixieland Jass Band do cornetista Nick LaRocca, o pianista Jelly Roll Morton (que se auto-denominava "criador do jazz"), o cornetista King Oliver com sua Original Creole Jazz Band, e o clarinetista e sax-sopranista Sidney Bechet. Em seguida, vamos encontrar em Chicago os trompetistas Louis Armstrong e Bix Beiderbecke, e em New York o histriônico pianista Fats Waller e o pioneiro bandleader Fletcher Henderson. Em 1930 o jazz já possui uma "massa crítica" considerável e já se acham consolidadas várias grandes orquestras, como as de Duke Ellington, Count Basie, Cab Calloway e Earl Hines.

A evolução histórica do jazz, assim como da literatura, das artes plásticas e da música clássica, segue um padrão de movimento pendular, com tendências que se alternam apontando em direções opostas. Em meados dos anos 30 surge o primeiro estilo maciçamente popular do jazz, o swing, dançante e palatável, que agradava imensamente às multidões durante a época da guerra. Em 1945 surge um estilo muito mais radical e que fazia menos concessões ao gosto popular, o bebop, que seria revisto, radicalizado e ampliado nos anos 50 com o hard bop. Em resposta à agressividade do bebop e do hard bop, aparece nos anos 50 o cool jazz, com uma proposta intelectualizada que está para o jazz assim como a música de câmara está para a música erudita.

O cool e o bop dominam a década de 50, até a chegada do free jazz, dando voz às perplexidades e incertezas dos anos 60. No final dos anos 60, acontece a inevitável fusão do jazz com o rock, resultando primeiro em obras inovadoras e vigorosas, e posteriormente em pastiches produzidos em série e de gosto duvidoso. Hoje existe espaço para cultivar todos os gêneros de jazz, desde o dixieland até o experimentalismo free, desde os velhos e sempre amados standards até as mais ambiciosas composições originais para grandes formações. Mas qual seria o estilo de jazz próprio dos dias de hoje? Talvez o jazz feito com instrumentos eletrônicos - samplers e sequenciadores - num cruzamento com o tecno e o drum´n´bass. Se esse jazz possui a consistência para não se dissolver como tantos outros modismos, só o tempo dirá.

Fonte: ejazz.com.br

sábado, 24 de setembro de 2011

Tabagismo Passivo


Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995).

O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:

1 - Em adultos não-fumantes:

• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;

• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

2 - Em crianças:

• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;

• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.

3 - Em bebês:

• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);

• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).

Avanços na Atualidade

Tanto no avanço do conhecimento por parte da população sobre os malefícios do tabagismo em geral e em especial, da fumaça ambiental do tabaco em locais fechados como na criação de legislação local que proíbe totalmente o fumo nestes ambientes, o Brasil, país de dimensões continentais, já apresenta resultados positivos. Sete estados e 23 municípios brasileiros já entenderam a importância da adoção de ambientes 100% livres da fumaça do tabaco e aprovaram legislações próprias, aperfeiçoando a Lei Federal 9.294/96 e implementando ambientes públicos e privados 100% livres da poluição tabagística ambiental. Para tal, contaram com o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde além da população, promovendo assim, políticas públicas saudáveis. Com a adoção de medidas desta natureza, estados e municípios contribuem para a elevação da qualidade de vida da população brasileira e para redução dos custos decorrentes das doenças crônicas tabaco-relacionadas que, apesar de altamente evitáveis, hoje sobrecarregam todo o sistema de saúde do país. O número de óbitos anuais (2.655), ocasionados pela exposição ao fumo passivo poderia ser evitado pela prevenção desta exposição. Além disso, o gasto do Sistema Único de Saúde com o tratamento destes não-fumantes que morrem todo ano no Brasil em conseqüência de doenças provocadas pelo tabagismo passivo não chegaria a pelo menos R$ 19,15 milhões anuais.

Atualmente, as legislações locais de promoção de ambientes 100% livres de fumo têm sido questionadas judicialmente, sob o argumento da inconstitucionalidade. Na esfera federal, observa-se o retardo da votação do Projeto de Lei 315/08 que visa proibir nacionalmente o ato de fumar em recintos coletivos fechados. Organizações dos setores de alimentação, hotelaria e entretenimento vêm realizando um forte lobby junto aos parlamentares federais para que a medida não seja aprovada. A justificativa é um possível impacto da proibição de fumar em bares e restaurantes sobre a clientela e o lucro destes estabelecimentos, que não se verificou em nenhum país, estado ou município que já implementou a medida.

Fonte: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=passivo&link=tabagismo.htm

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Efeito Estufa: bom ou ruim?

Em boa parte do território brasileiro as temperaturas do ambiente são compatíveis com a agricultura, ainda que os produtos cultivados variem muito de uma região para outra. Em algumas regiões, bem como em países nos quais predominam temperaturas médias anuais mais baixas, alguns cultivos só são possíveis com o uso de estufas. As estufas são estruturas metálicas cobertas de plástico ou filme transparente. O vidro permite a passagem da maior parte da radiação solar visível (ou luz, para simplificar). No entanto, boa parte dessa radiação é transformada em infravermelho pelo solo, plantas e outras estruturas dentro da estufa. Com isso é possível utilizar a energia solar disponível para aquecer o ambiente interno da estufa até temperaturas compatíveis com a vida das plantas que se deseja cultivar.

Clique aqui e assita a um vídeo educacional sobre o efeito estufa.

Um conjunto de fenômenos físicos que permite que a atmosfera terrestre seja aquecida pela radiação solar foi denominado de efeito estufa por sua semelhança com o funcionamento das estufas. Essas semelhanças são, na verdade, superficiais, já que o aquecimento da atmosfera se dá por processos diferentes e mais complexos que o das estufas. No efeito estufa propriamente dito, uma parte do calor vindo da superfície da terra é absorvida pelos gases componentes da atmosfera e posteriormente liberada em todas as direções. A parte liberada em direção à superfície acaba retida no sistema, resultando no aquecimento geral do planeta.

O fenômeno do superaquecimento global é, de fato, um aumento da intensidade do efeito estufa até níveis que os cientistas afirmam serem perigosos para muitos ecossistemas e formas de vida no planeta, bem como para as sociedades humanas em geral. De fato, estudos realizados ao longo das últimas décadas têm mostrado um aumento impressionante da concentração de gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera terrestre. Esses estudos incluem tanto medições diretas das concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, repetidas e feitas em um mesmo local quanto associações dessas medidas a medições indiretas das concentrações de gases estufa na atmosfera. A relação entre o aumento desses gases e consumo de quantidades maciças de combustíveis fosseis (inicialmente o carvão e posteriormente também os derivados do petróleo) e o aumento da atividade industrial no mundo são algumas das evidências mais fortes de que as mudanças na atmosfera (e suas conseqüências) são causadas pelas atividades humanas.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Spok Frevo Orquestra


Formada por 18 jovens músicos pernambucanos, a orquestra surgiu em Recife, em janeiro de 2001, dando ao frevo um tratamento diferenciado, com arranjos modernos e harmonias que buscam a liberdade de expressão em improvisos, com clara influência do jazz. O líder da Spok Frevo Orquestra é o músico e compositor Spok - Inaldo Cavalcante de Albuquerque- nascido na pequena cidade pernambucana de Abreu Lima e indo para Recife aos 16 anos, ele é apontado por especialistas como o mais novo embaixador do frevo. Já tocou com todos os mestres vivos do frevo, conforme declarou em depoimento, entre eles: Maestro Duda, Ademir Araújo, Zé Menezes, Paulo Lira, Maestro Nunes e Geraldo Santos.

Segundo depoimento do próprio Spok, quando chegou a Recife, com 16 anos, ouviu um som vindo de um carro que chamou sua atenção. Tratava-se do sax de Felinho, em improviso sobre o clássico "Vassourinhas". Já acompanhando Antônio Nóbrega, num festival de jazz, anos depois, lembrou-se de Felinho e seu improviso. Veio-lhe a idéia de formar uma orquestra em que as partituras seriam apenas mais um acessório para os músicos. O repertório da orquestra é composto de frevos-de-rua, puramente instrumentais, e frevos-canções, novos e já consagrados. Desde seu surgimento, o grupo conquistou a admiração do público, lotando a agenda de apresentações e levando o frevo a diversas apresentações no Brasil e no exterior.

Spok, assim apelidado, em referência ao personagem Dr. Spock, do seriado Guerra na Estrelas, também é músico e arranjador da Banda Sinfônica do Recife. Começou a tocar aos 12 anos, por influência do tio e do primo Gilberto Pontes, ambos saxofonistas. Sua formação se deu no Centro de Criatividade Musical do Recife. Tornou-se logo um dos artistas mais respeitados de Pernambuco, tendo participações especiais, desde os anos 1990 nas bandas de artistas brasileiros como Fagner, Alceu Valença, Antônio Carlos Nóbrega, Elba Ramalho, Naná Vasconcelos e Sivuca, sozinho, ou com a SpokFrevo Orquestra.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Que tipo de pessoa devo ser?

A Bíblia relata, em Mateus 24, sinais do fim dos tempos como guerras, rumores de guerras, falsos profetas, terremotos, etc.

O verso 12 diz “Haverá uma multiplicação da iniqüidade”. Na versão NVI diz “Devido ao aumento da maldade”, e esse é um sinal muito forte. Iniqüidade é a falta de equidade. O sinônimo de equidade, segundo o dicionário é justiça natural, igualdade, retidão.

Hoje, vivemos essa multiplicação da maldade, da injustiça, do egoísmo. É cada um por si, ninguém quer dividir nada com ninguém.

Quando estou preocupado somente com a minha bênção estou sendo iníquo, egoísta. A iniqüidade fere a maior característica de um cristão: o amor. No ultimo dia o que fará a diferença é se o meu coração foi iníquo ou não.

“Ora, este foi o pecado de usa Irma Sodoma: ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados. Eram altivas e cometeram práticas repugnantes diante de mim, por isso eu me desfiz delas conforme você viu.” (Ezequiel 16:49-50)

O que mais irritou a Deus foi a despreocupação com os necessitados, o grande egoísmo.

Leia Isaías 58:1-4. Deus fica irritado com a religiosidade falsa, maligna. Devo estar preocupado em servir ao meu irmão; se eu não sei o que é isso, não tenho o verdadeiro entendimento da Palavra.

O nível de santidade está confuso em muitas mentes. O jejum que agrada a Deus está em Isaías 58:6-12.

O que eu posso fazer como resposta a tudo isso? “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu vos amei.” (João 15:12)

Que tipo de pessoa devo ser? A pergunta e a resposta estão em 2 Pedro 3:11. Que tenhamos uma vida santa e piedosa.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Compense sua pegada de carbono

Qual a participação de cada um no aquecimento global?

Em tempos de mudança climática, calcular a emissão de gases do efeito estufa a chamada pegada ecológica de uma pessoa ou empresa virou um exercício de apelo irresistível. O passo seguinte é saber como compensar o estrago. Uma das formas, segundo especialistas, é o plantio de árvores. Várias empresas se dedicam a calcular a emissão e instruir o cliente a neutralizá-la. A pedido do Planeta, o executivo Eli Coslovski, de 34 anos, solteiro, morador de São Paulo, calculou sua pegada. Saiba como ele chegou ao resultado e o que deve fazer para compensá-la.

1. A calculadora

O primeiro passo é encontrar um meio de calcular a pegada de carbono que use fatores de emissão confiáveis e reconhecidos internacionalmente. O Planeta optou pela calculadora da Keyassociados, que utiliza fatores de instituições como o IPCC, painel da ONU sobre mudança climática, e o GHG, protocolo mundial sobre gases do efeito estufa. A Key, porém, leva em conta fatores locais, como a matriz brasileira de energia elétrica, mais limpa do que a americana e a europeia.

2. O cálculo

Para saber quanto você emite, são computados uso de energia elétrica, gás natural ou de botijão, gasolina, diesel, álcool, GNV, viagens de avião e destinação do lixo. Voos costumam pesar muito no cálculo, seguidos pelo uso de combustível fóssil.

3. Os números

Coslovski dirige todo dia do Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, até o trabalho, no Itaim, zona sul. Roda cerca de 800 quilômetros por ano num carro movido a gasolina. Viaja de avião em média seis vezes ao ano, pelo País e exterior. Gasta 16 metros cúbicos de gás e 140 quilowatts de energia por mês.

4. O resultado

Coslovski emite 10,7 toneladas de carbono por ano. Para compensar isso, foi recomendado o plantio de 43 árvores.

5. Compensando

Com o resultado em mãos, o executivo deve procurar uma instituição apta a realizar o plantio nos padrões exigidos para a neutralização, com monitoramento e manutenção da mudas. A SOS Mata Atlântica vem fazendo esse trabalho desde 2004, em um projeto chamado Florestas do Futuro. A ONG planta espécies nativas do bioma em cinco Estados brasileiros.

6. O plantio

Primeiro a ONG faz uma prospecção da área que receberá as mudas. A melhor época para plantar são os meses de agosto a março. No caso de pessoas físicas, a entidade espera a entrada de vários projetos, para ter volume. Depois, é hora de selecionar espécies para o plantio. A SOS trabalha com 35 viveiros e cada muda plantada sai por R$ 12.

7. A manutenção

As mudas devem ser adubadas para crescer. A manutenção é feita por dois anos, período em que a planta se desenvolve. Depois, a SOS ainda monitora a árvore por três anos. Segundo a Key, a muda capta mais CO2 enquanto cresce. Em 20 anos, espécies como as usadas pela ONG sequestram, em média, 249,6 quilos de carbono cada uma. Ou seja: o cálculo de emissões é anual, mas a compensação pode levar 20 anos.

Que tal começar já?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Três anos sem Hiram Bullock


Hiram Bullock, um guitarrista com longa lista de créditos, que incluem dois anos como membro da banda que se apresentava no programa “Late Night” com David Letterman, morreu no dia 25 de Julho de 2008 em Nova York . A causa da morte não foi revelada, mas Bullock estava tratando um câncer e era conhecido por ter problemas com drogas. Bullock tinha 52 anos.

Bullock nasceu em Osaka, no Japão, em 1955 de pais americanos que estavam prestando serviços militares. A família depois mudou-se para Baltimore. Ele estudou piano, saxofone e baixo antes de mudar para a guitarra. Bullock estudou na escola de Música da Universidade de Miami e fez seu primeiro trabalho profissional com o cantor Phyllis Hyman . Ele se mudou para Nova York no meado dos anos 70 para trabalhar com a banda de Hyman.

Uma vez em Manhattan, Bullock começou , prontamente , a trabalhar com artistas como David Sanborn e “The Brecker Brothers”. Ele criou um grupo chamado “The 24th Street Band” que incluía o baixista Will Lee, o baterista Steve Jordan e o tecladista Clifford Carter. O líder da banda de Letterman, Paul Shaffer, contratou Bullock, Lee e Jordan para ser o centro do show da banda “World’s Most Dangerous” e Bullock , que se apresentava frequentemente descalço, foi um artista regular de 1982 a 1994.

Começando em 1976, Bullock foi um guitarrista muito procurado , aparecendo em álbuns de Barbra Streisand, Billy Joel, Steely Dan, Paul Simon, Sting, Hank Crawford, Bob James, Carla Bley, Gil Evans, Al Jarreau, Roberta Flack, Pete Townshend, Art Farmer, Kenny Loggins, Mike Stern, Eric Clapton, Burt Bacharach e muitos outros. Ele também tocou ao vivo com Miles Davis, Jaco Pastorius, James Brown, Al Green, “The Brecker Brothers”, Chaka Khan, James Taylor dentre outros, e lançou mais de uma dúzia de discos como líder, iniciando em 1982 com “First Class Vagabond”. Seu último lançamento foi em 2006 : “Too Funky 2 Ignore”.

Fonte: sojazz.org.br

A construção


“Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Se alguém constrói sobre esse alicerce usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo.” (I Coríntios 3:11-15)

Construímos nossa vida a cada dia, e a pergunta é: que tipo de material estamos usando? Ouro? Prata? Madeira? Palha?

Vejamos bem, pois essa construção será provada pelo fogo.

Deus te abençoe!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Operação Sorriso no Rio de Janeiro



De 08 a 16 de agosto, a ONG Operação Sorriso do Brasil (OSB) realizará cerca de 120 cirurgias corretivas gratuitas em crianças portadoras de fissuras lábio palatinas (conhecidas também como lábio lascado ou goela de lobo), no Rio de Janeiro.

A triagem acontecerá nos dias 08 e 09 de agosto, no CTAC-RJ- Centro de Anomalias Craniofaciais (Av. Marechal Rondon, 381, São Francisco Xavier) e as cirurgias serão realizadas entre os dias 11 e 16 de agosto, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Boulevard 28 de Setembro, 77, Vila Isabel). Não é necessário fazer pré-inscrição para pleitear a cirurgia, apenas comparecer ao hospital nos dias indicados. Pacientes que residem fora do município, ao se apresentarem na triagem, receberão hospedagem para ele e mais um familiar, transporte e alimentação sem custo. O programa também fará o tratamento pós-operatório dos pacientes operados em 2009.

Estão envolvidos nesse projeto de forma voluntária profissionais não médicos, cirurgiões plásticos, enfermeiros, anestesiologistas, psicólogos, ortodontistas, fonoaudiólogos, pediatras e geneticistas, além da Associação Acadêmica da Operação Sorriso (OSCA). Em todo o mundo, o reconhecido trabalho da ONG é desenvolvido de forma muito criteriosa, com avaliações, cirurgias e acompanhamento pós-operatório. Por esse motivo, para o programa do Rio de Janeiro, a OSB contará com 80 profissionais e trabalhará em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, o Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (CTAC), o Rio Solidário, Marinha do Brasil, o Instituto da Criança, a Colgate Palmolive, a rede Accor e a Ethicon.

Os interessados em participar podem preencher cadastro no site www.operacaosorriso.org.br.

Os pacientes que não forem contemplados durante o programa deste ano serão devidamente avaliados e cadastrados tanto para tratamento em futuros programas da Operação Sorriso, quanto para atendimento na rede hospitalar local.

domingo, 10 de julho de 2011

10 de Julho - Dia da Pizza

A história da pizza começou com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas a base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Etrúria, na Itália.

Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de "pão-de-abraão", muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea.

Os fenícios, sete séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e por causa das cruzadas essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que conhecemos hoje.

No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.

A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo "picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea", indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava "matar a fome" principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo.

Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Até os anos 1950, era muito mais comum ser encontrada em meio à colônia italiana, tornando-se logo em seguida parte da cultura deste país. A partir de 1985, comemora-se o dia da pizza aos 10 de julho.

Foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas no Brasil. Segundo consta no livro Retalhos da Velha São Paulo, foi nos fornos do restaurante de Geraldo Sesso Jr., a Cantina Dom Carmenielo, que os apreciadores da culinária Italiana passaram a poder degustar a iguaria napolitana.

Aos poucos, a pizza foi-se disseminando pela cidade de São Paulo, sendo abertas novas cantinas. As pizzas foram ganhando coberturas cada vez mais diversificadas e até mesmo criativas. No princípio, seguindo a tradição italiana, as de muçarela e anchova eram as mais presentes, mas à medida que hortaliças e embutidos tornavam-se mais acessíveis no país, a criatividade dos brasileiros fez surgir as mais diversas pizzas.

Fonte: Wikipedia.

sábado, 9 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Médicos Músicos

Orquestra de médicos com 80 integrantes brilha nos palcos do País.


Toda quarta-feira à noite, o centro cirúrgico dá lugar ao palco. Em vez de bisturis, curativos e tesouras, o que se vê nas mãos dos médicos são flautas, violinos e clarinetes. Essa é a rotina de ensaios da Orquestra Filarmônica dos Médicos do Hospital Israelita Albert Einstein. Formada em agosto de 1989, quando as apresentações se resumiam às festas de final de ano de médicos apaixonados por música erudita, o grupo hoje tem mais de 80 integrantes, incluindo contratados e convidados. É uma entre tantas orquestras, formadas por profissionais de diversas áreas, que encontraram na música uma forma de reduzir o estresse e descobrir uma nova vocação.

“Há uma ligação grande entre medicina e música. Ambas envolvem arte, dedicação e sentimento”, diz a pediatra e pianista Milena De Paulis, que toca há mais de 17 anos no grupo.

A ideia de fazer da paixão musical uma atividade a ser levada a sério foi do cirurgião pediátrico e flautista Jaques Pinus. Ainda em 1989, ele convidou o maestro Venceslau Nasari Campos para reger a orquestra. Na época, o primeiro grupo dos “musimédicos” contava com 15 doutores.

Hoje, reconhecido nacionalmente, o grupo faz apresentações beneficentes em troca de alimentos, brinquedos e material escolar, e procura ajudar projetos sociais e comunidades carentes. No ano passado, eles tocaram em Paraisópolis e M’Boi Mirim, em São Paulo.

“É uma felicidade muito grande levar música erudita a essas comunidades. Eles adoram, cantam, batem palmas. Para nós é gratificante”, conta a pediatra Milena. “Tenho muito orgulho de tocar um instrumento em uma orquestra que tem um caráter beneficente. Isso revigora as energias, restabelece o equilíbrio do corpo e da alma”, completa.

Os médicos tocam com músicos profissionais e alguns levam tão a sério a paixão pela música que ensaiam passos em outras carreiras ligadas à música. O médico e flautista Samir Rahme, por exemplo, cursou regência e tornou-se maestro. Hoje, comanda a Orquestra do Limiar, da Associação Paulista de Medicina.

Entre partituras, batutas e solfejos, o clima no anfiteatro é descontraído. Durante os ensaios, todos riem e relaxam, o que ajuda a fugir do estresse da profissão. Ninguém, porém, deixa de ser médico enquanto toca. Não é raro que, durante ensaios, os “musimédicos” abandonem instrumentos para atender emergências.

Fonte: folhauniversal.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O banimento equivocado das sacolas plásticas

Por Miguel Bahiense

Com o objetivo de estimular práticas ambientalmente corretas, alguns entes da Federação têm buscado à utilização de sacolas plásticas, alternativas que acabam gerando graves problemas para o próprio meio ambiente, a saúde pública e os consumidores.

Em Belo Horizonte, por exemplo, uma lei que proíbe a distribuição das sacolas pelo varejo a partir de abril está provocando reações adversas. A intenção é incentivar o uso de alternativas como carrinhos, caixas de papelão, sacolas recicladas, sacolas retornáveis (chamadas de ecobags).

Entretanto, alguns supermercados estão repassando o custo que antes assumiam com as sacolas plásticas e passaram a vender sacolas biodegradáveis feitas de amido de milho a R$ 0,19 a unidade.

Evidentemente, os consumidores estão descontentes com o fato de terem que arcar com um custo adicional e, muitas vezes, com o fato de serem obrigados a usar um único tipo de embalagem imposto a eles, sem terem o direito de escolha. Sacolas plásticas são hoje um sinônimo, não apenas de praticidade, mas também de economia. É comprovado que 100% das donas de casa as reutilizam em seu lixo doméstico, deixando de comprar sacos de lixo. Assim pergunto: é justo que o consumidor fique sem a embalagem que escolheu como a mais prática, mais versátil no quesito reutilização e a que gera maior economia?

Outros estabelecimentos de varejo tiram proveito e vendem ecobags sem informar a população sobre a necessidade de limpá-las constantemente para evitar contaminação. Alguns ainda distribuem caixas de papelão sem higienizá-las previamente.
Em Jundiaí, os supermercados tiraram voluntariamente as sacolas plásticas de circulação, porém com os mesmos problemas registrados em Belo Horizonte. Evidentemente, os consumidores que antes tinham nas sacolas plásticas uma alternativa segura de reuso para o acondicionamento dos resíduos domésticos, agora improvisam embalagens frágeis e permeáveis ou simplesmente ressuscitam os anti-higiênicos latões de lixo, com evidentes prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente.

A partir de julho, os supermercados do Espírito Santo se comprometeram a substituir as sacolas plásticas por embalagens biodegradáveis ou retornáveis, pressionados por lei estadual sancionada em 2007 ainda em vigor, mas que não foi cumprida pela maioria dos supermercados.

Estes fatos evidenciam o que a presidente Dilma Rousseff, o Ministério do Meio Ambiente, os ecologistas responsáveis e a cadeia produtiva do setor de plásticos vêm afirmando: o Brasil não deve banir as sacolas plásticas, mas sim acabar com o seu desperdício. Sacolas plásticas são impermeáveis, duráveis, econômicas, reutilizáveis e recicláveis. Em muitos casos, apresentam um ciclo de vida com menos emissões de carbono do que embalagens de outros materiais. São aprovadas pela ANVISA para contato com alimentos e ideais para acondicionar o lixo das residências e dos escritórios sem risco ao meio ambiente.
Para reduzir o desperdício de sacolas sem penalizar o consumidor, ajudando na preservação da saúde pública e do meio ambiente, foi criado o Programa de Qualidade e Consumo Responsável das Sacolas Plásticas. Em vigor desde 2008, nestes três anos ele já respondeu pela redução do consumo de 3,9 bilhões de sacolas. Em 2011, deverá resultar em mais 750 milhões de sacolas que deixarão de ser produzidas. Com isso, o percentual de redução de consumo das sacolas chegará a cerca de 26%, próximo da meta de 30% para 2012, estabelecida pelo programa.

Para chegar a esse resultado, a indústria passou a fabricar sacolas mais resistentes. Com isso, não se necessita mais colocar uma sacolinha dentro da outras para transportar produtos mais pesados.

Grandes redes de supermercados aderiram, reduzindo a quantidade de embalagens distribuídas. Paralelamente, uma ampla campanha educacional, com a intensiva utilização das redes sociais, vem sendo desenvolvida para sensibilizar os consumidores a reutilizarem as sacolas ou as remeterem para a reciclagem, responsabilidade que deve ser compartilhada também com o governo e envolver a indústria no que se refere a melhorias nos processos industriais de reciclagem. Atualmente, espalham-se pelos supermercados do país Escolas de Consumo Responsável, mostrando aos que trabalham nos caixas das lojas como orientar os consumidores a não desperdiçarem as sacolinhas.

A outra parte da solução está na implementação de usinas que transformam os resíduos
domésticos em energia, mediante processos totalmente limpos, em que os saquinhos reutilizados para lixo ajudam na combustão, economizando óleo combustível. Estas usinas, além de serem uma nova alternativa para a diversificação da matriz energética brasileira, resolverão o problema da superlotação dos atuais aterros sanitários.
É muito saudável que nasçam articulações entre a indústria, o varejo, o governo e os
consumidores, com o objetivo de tornarmos o mundo ambientalmente mais sustentável. Elas terão pleno sucesso se forem implementadas com diálogo, embasamento técnico e respeito ao cidadão.

(MIGUEL BAHIENSE é engenheiro químico, presidente da Plastivida Instituto Socio-Ambiental dos Plásticos e presidente do Instituto Nacional do Plástico-INP.)

Fonte: plastivida.com.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

Kurt Carr


Kurt Carr é cantor, compositor e intérprete do gospel americano. Atuou como Ministro da Música na Primeira Igreja Batista de Hartford localizada em Greenfield Street. Kurt recebeu apoio do Arcebispo LeRoy Bailey em sua carreira profissional para realizar a sua própria música durante serviços religiosos.

Kurt vem gravando desde o inicio dos anos 90, mas foi somente no ano de 2000 com o álbum "Awesome Wonder" que ele atingiu status de “estrela da musica gospel”. Esse álbum rendeu o mega-hit "In the Sanctuary" (exibido no vídeo acima). É um convite à adoração que tem sido traduzido por nove línguas diferentes e abrangido por quase todos os corais gospel da América. Desde então o perfil de Carr vem subindo cada vez mais.

Aumente o volume, e diga “Yes, Lord”!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mesquita Marcha para Jesus

Dia 02 de julho às 18:00 h.



O QUE É A MARCHA PARA JESUS?

A Marcha para Jesus é um evento internacional e interdenominacional que ocorre anualmente em milhares de cidades do mundo. Um ato pacífico, consciente e excitante do mover de Deus em nossos dias.

Através da marcha para Jesus, a Igreja tem a oportunidade de mostrar que não é restrita aos templos, mas viva e aberta a toda sociedade, além de unir as igrejas cristãs em um ato de expressão pública de fé, amor, agradecimento e exaltação do nome de Jesus Cristo.

O quadro que você vê em uma Marcha - em qualquer parte do mundo - são milhares de cristãos marchando pelas ruas, de todas as idades, raças, nacionalidades e culturas étnicas. Roupas coloridas, bandeiras, faixas, galhardetes e outros adereços apenas complementam o principal: a radiante face dos participantes com a alegria de saber que Deus os ama e está vivo dentro deles !
Fazendo parte do calendário oficial de diversas cidades, a Marcha para Jesus conta com a participação de trios elétricos de diversas comunidades e igrejas cristãs, envolvendo todas as denominações e capturando de forma arrebatadora as mentes e corações de seus participantes.

A HISTÓRIA DA MARCHA PARA JESUS

A primeira Marcha para Jesus aconteceu em 1987 na cidade de Londres (Inglaterra), e foi fundada pelo pastor Roger Forster, pelo cantor e compositor Graham Kendrick, Gerald Coates e Lynn Green. No início, a intensão era tirar a igreja das quatros paredes e mostrar que ela estava viva e presente na sociedade. O resultado desse evento foi bastante produtivo.

Em 1989, mais de 45 localidades marcharam juntas em todo o Reino Unido, inclusive em Belfast (capital da Irlanda), onde 6 mil católicos e protestantes se reuniram, num visível sinal de união. Neste dia, 200 mil cristãos estiveram unidos em toda a nação, fato que voltou a repetir em 1990 e 1991.
No Início da década de 90, a Marcha se tornara um evento de proporções continentais, ocorrendo em toda Europa. Em 1992 a Marcha para Jesus já se tornava em um movimento mundial de louvor e adoração a Deus, chegando a outros países da América, África e Asia. No ano de 1993 chega a vez do Brasil realizar a sua primeira edição do evento.

Em 1998, mais de 10 milhões de pessoas em mais de 170 nações, reunindo cristãos de todas as religiões, idade e raças, marcharam para celebrar Jesus. Países como Andorra, Argentina, Austrália, Áustria, Barbados, Bolívia, Botswana, Bulgária, Canadá, Colômbia, Croácia, Cuba, Chipre, Dinamarca, Estados Unidos, Equador, Filipinas, Finlândia, França, Gana, Guiné Bissau, Hong Kong, Itália, Japão, Moçambique, Nepal, Nigéria, Nova Zelândia, Paraguai, Polônia, Porto Rico, Romênia, Rússia, Singapura, e muitos outros, saem todos os anos às ruas para Marchar para Jesus.

Exibir mapa ampliado

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Elias não subiu num carro de fogo

Muitos costumam falar que Elias foi arrebatado para o céu em um carro de fogo, puxado por cavalos de fogo. A Bíblia não diz isto.

O carro de fogo com cavalos de fogo apenas SEPAROU Elias de Eliseu. Elias foi elevado às alturas celestiais em um redemoinho. Confira:

“E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, OS SEPAROU UM DO OUTRO e Elias subiu ao céu NUM REDEMOINHO! (II Reis 2.11).

Se foi um redemoinho de vento, o que parece lógico, não está escrito nem esclarecido, porém foi nele, no redemoinho, que Elias foi elevado ao céu e não numa carruagem ou carro de fogo com cavalos de fogo.

Talvez a afirmação do profeta Eliseu no verso 12 ao exclamar: “carros de Israel e seus cavaleiros”, tenha induzido erroneamente os leitores a verem no arrebatamento de Elias, “o carro ou carruagem de fogo” ao invés do “redemoinho” que realmente foi quem o elevou.

Portanto a resposta bíblica correta é: Elias foi “apartado” de Eliseu por um carro ou carruagem de fogo, e “arrebatado num redemoinho”.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Harpa e Contrabaixo


Ricardo Medeiros – baixolão

Ricardo Medeiros é graduado em Contrabaixo pela Escola de Música da UFRJ. Fez mestrado na Universidade de Londres e cursou também mestrado em Composição na Escola de Música da UFRJ. Atualmente, Ricardo Medeiros integra como contrabaixista os quadros da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense.

Trabalhou como diretor musical do programa de Bia Bedran, "Bia Canta e Conta", que esteve no ar durante três anos na TV Educativa, do Rio de Janeiro.

Participou como contrabaixista e diretor musical do grupo instrumental Opus 5, tendo se apresentado em várias cidades do país além de países do exterior como Dinamarca, Alemanha, Áustria e Espanha. Com o Opus 5, gravou três discos, sendo que o primeiro continha somente composições próprias.

Tem músicas gravadas por outros artistas como o Duo Santoro, Marcus Llerena e Cristina Braga, além de ter trabalhado com Raul Seixas, Zé Rodrix, Pery Ribeiro, Zizi Possi e outros.

Cristina Braga - harpa

Ocupa o cargo de 1a. Harpista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro aonde tocou sob a batuta de nomes como Mistislav Rostropovich, Karl Martin, José Maria Florêncio, Sílvio Barbato, Sílvio Viegas, entre outros.

É professora de harpa da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com a mesma naturalidade aprendeu a pedalar bossa-nova tocando com Peri Ribeiro, estrelou um show de samba tocando Noel Rosa e Cartola na harpa com direção de Haroldo Costa e locução de Sargentelli, tocou com as divas eternas Nara Leão, Ana Carolina e Zizi Possi; gravou em discos de Gal Costa, Marisa Monte, Chico Buarque, Zeca Baleiro entre outros; colocou harpa no rock nacional acompanhando os Titãs, e participou de apresentações ao lado de Lenine.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

22 profecias cumpridas em um único dia

Essas profecias, que tratam da traição, julgamento, morte e sepultamento de Jesus, foram pronunciadas em diferentes oportunidades por muitas pessoas diferentes, durante os cinco séculos entre 1000 e 500 a.C., e, assim mesmo, todas elas se cumpriram literalmente em Jesus num único período de 24 horas.

1 - Traído por um amigo (Sl 41.9;55.12-14;Mt 10.4)
A expressão "amigo íntimo" em Sl 41.9 pode ter o sentido de "o homem da minha paz"; "aquele que me saudou com o beijo da paz" no original hebraico.

2 -Vendido por 30 moedas de prata (Zc 11.12;Mt 26.15)

3 - Dinheiro atirado na Casa de Deus (Zc 11.13b;Mt 27.5)

4 - Preço dado ao oleiro pelo campo (Zc 11.13b;Mt 27.7)
Observe os detalhes do cumprimento nessas quatro profecias:
Traído
Por um amigo
Por 30 moedas (não 29)
De Prata (não de ouro)
Atiradas (não colocadas)

5 - Abandonado pelos discípulos (Zc 13.7;Mc 14.50)

6 - As falsas testemunhas (Sl 35.11;Mt 26.59,60)

7 - Mudo perante os acusadores (Is 53.7;Mt 27.12)

8 - Ferido e arranhado (Is 53.5;Zc 13.6;Mt 27.26)

9 - Espancado e cuspido (Is 50.6;Mq 5.1;Mt 26.27;Lc 22.63)

10 - Objeto de zombaria (Sl 27.7,8;Mt 27.31)

11 - Mãos e pés traspassados (Sl 22.16;Zc 12.10;Lc 23.33:Jo 20.25)

12 - Crucificado com criminosos (Is 53.12;Mt 27.38)

13 - Intercedeu pelos opressores (Is 53.12;Lc 23.24)

14 - Amigos se mantiveram À distância (Sl 38.11;Lc 23.49)

15 - Pessoas menearam a cabeça (Sl 22.7,8;109.25;Mt 27.39)

16 - Observado pelas pessoas, no seu sofrimento (Sl 22.17;Lc 23.35)

17 - Roupas repartidas e sorteadas (Sl 22.18;Jo19.23,24)
Ao observarmos isoladamente o texto de Sl 22.18 parece haver incoerência ou contradição, pois o texto diz que as vestes foram repartidas e depois que a túnica foi sorteada. Se algo foi repartido, logo não foi sorteado. Observando, porém, a crucificação isso fica esclarecido. As vestes foram repartidas, mas a túnica sem costura (uma roupa nobre) foi sorteada.

18 - Teve sede e lhe deram vinagre (Sl 69.21;Jo 19.28,29)
O vinagre foi-lhe oferecido como anestesia para aliviar a dor, mas ele rejeitou.

19 - Ossos sem quebrar (Sl 34.20;Jo 19.33)

20 - Colapso cardíaco (Sl 22.14;Jo 19.34)
Alguns médicos afirmam que o sangue e a água que saíram do lado traspassado pela lança são provas de que Jesus sofreu literalmente um colapso no coração, seu coração "explodiu".

21 - Trevas sobre a Terra (Am 8.9;Mt 27.45)
É maravilhoso a riqueza de detalhes de Amós ao revelar a hora do eclipse, meio dia ou hora sexta.

22 - Sepultado no túmulo de um rico (Is 53.9;Mt 27.57-60)

Fonte: Escola da Bíblia

sábado, 11 de junho de 2011

96º Aniversário de Les Paul

Na última quinta-feira (dia 9 de junho) o Google resolveu homenagear o aniversário de Lester William Polfus, popularmente conhecido como Les Paul.

O músico, nascido em Waukesha nos Estados Unidos, foi um dos pioneiros no desenvolvimento de técnicas para fabricação de instrumentos musicais.

Desde cedo Les Paul mostrou gostou pela música. Ainda criança já tocava gaita, banjo e guitarra. Ainda menino, aos 13 anos, o músico já tocava profissionalmente em uma banda de música Country.

O primeiro disco de Les Paul foram lançados no ano de 1936 (Rhubarb Red).

Além de ser um músico extremamente talentoso, Les Paul também ficou mundialmente conhecido pelas guitarras inovadoras que criou. Entre os modelos de maior destaque está a guitarra com corpo de madeira sólido, este modelo foi produzido pela Gibson Guitar Corporation, que só depois de alguns anos decidiu “assinar” as guitarras.

Além da invenção de diversas guitarras, o músico também foi responsável pela criação da Gravação Multicanal.

Les Paul faleceu, vítima de pneumonia, no dia 12 de agosto de 2009, aos 94 anos.

sábado, 28 de maio de 2011

Jantar em família previne obesidade

Fazer ao menos 3 refeições por semana com os pais diminui a taxa de distúrbios alimentares nas crianças.

O estudo Is Frequency of Shared Family Meals Related to the Nutritional Health of Children and Adolescents? acompanhou os hábitos alimentares de 182.836 crianças e jovens com idades entre 2,8 anos e 17,3 anos e constatou redução de 12% em sobrepeso no grupo acostumado a almoçar ou jantar com a família. Apontou também um consumo 20% menor de alimentos ricos em calorias e a diminuição de 35% no desenvolvimento de distúrbios alimentares.

"Sentar à mesa para fazer as refeições pode fazer muita diferença na vida de uma pessoa", afirma o professor livre docente de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Feferbaum. No Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Infantil Sabará, onde o nutrólogo também trabalha, a recomendação que costuma passar aos pacientes é para que tenham disciplina com os horários das refeições. "Essa coisa de comer de qualquer jeito e em qualquer lugar pode levar a alguns distúrbios nutricionais", observa.

Na opinião de Feferbaum, não há uma receita de refeição ideal para crianças, jovens ou adultos. "Alimentação adequada é aquela que segue a tradição da casa", garante. "Comer carnes, legumes, verduras, raízes e frutas é uma necessidade do organismo para processar os macro e os micronutrientes. Essa variedade é que é importante."

Além de trazer benefícios nutricionais, a refeição com os pais, garantem os especialistas, também favorece a saúde emocional das crianças e os vínculos familiares. O hábito saudável de reunir a família ao redor de uma mesa para se alimentar, conversar sobre o dia de cada um e dar boas risadas ficou perdido no passado na maior parte dos lares brasileiros.

Fonte: estadao.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Profecias Cumpridas

SOBRE POVOS E LUGARES

1a - Tiro

A cidade teria os muros destruídos e ficaria como uma penha descalvada (Ez 26.4) . Alexandre retirou o entulho da antiga Tiro, quando construiu a passagem para a ilha, deixando o local limpo, como uma penha descalvada.

Os entulhos da cidade seriam lançado na água (Ez 26.12). Alexandre jogou o entulho da cidade no mar, para construir um caminho para a ilha.

O livro do profeta Ezequiel foi escrito em 570 a.C., esses atos de Alexandre são de aproximadamente 330 a.C.

1b - Samaria

Veja o que diz Miquéias 1:6:

Uma terra de plantar vinhas. Veja a reação de um arqueólogo diante do parque arqueológico de Samaria, em 1697: "Essa grande cidade agora está toda transformada em jardins".

Outro arqueólogo diz sobre Samaria: "As pedras que serviam de alicerce, da época de Onri e Acabe, estão expostas e espalhadas pela encosta da colina".

1c - Babilônia

Leia Isaías 13.19-22;14.23: Jr 51.43

Babilônia sumiu, como Sodoma e Gomorrra. De fato ninguém mais habita Babilônia. Os animais citados nas profecias realmente habitam o lugar que antes era tão imponente.

Até o fato de Jeremias Ter dito que os homens nem sequer passariam por Babilônia é interessante, pois, de acordo com arqueólogos, embora quase todas as cidades da antigüidade estejam em importantes rotas turísticas, isso não acontece com Babilônia que é ignorada pelos visitantes.

Hoje o local da antiga cidade imperial não passa de um pântano, ou "lagoa de águas", como diz Isaías.

É incrível pensar no cumprimento total das profecias sobre a destruição da Babilônia, quando conhecemos o poderio dessas duas cidades no passado:

Babilônia
484 quilômetros quadrados
Muralha externa: 93 metros de altura, 26 de largura
100 portões, tudo de bronze maciço
250 torres de vigia, com 123 metros de altura

Veja o comentário de um famosos arqueólogo, Edward Chiera, ao visitar as ruínas de Babilônia: "Eu gostaria de encontrar uma explicação para todo este estado de abandono. Por que uma cidade florescente, capital de um império, iria desaparecer completamente? Será que é o cumprimento de uma maldição profetizada que transformou um templo esplêndido num covil de chacais?"

Fonte: Escola da Bíblia

sábado, 21 de maio de 2011

Marcus Miller no Rio de Janeiro


Inicialmente programado apenas para São Paulo, o BMW Jazz Festival terá uma edição em formato especial no Rio de Janeiro. Sharon Jones & The Dap Kings, Wayne Shorter, Joshua Redman e Marcus Miller, as quatro principais atrações do evento, vão se apresentar no Teatro Oi Casa Grande nos dias 13 e 14 de junho.

A primeira noite será reservada aos saxofonistas tenores. Wayne Shorter, que despontou nos anos 60 e fez parte da banda de Miles Davis, participa com seu quarteto formado por Danilo Perez (piano), John Patitucci (baixo) e Terri Lyne Carrington (bateria). Antes dele, se apresentará o californiano Joshua Redman, filho do músico Dewey Redman, considerado um dos mais importantes artistas do gênero lançados na década de 90.

A noite seguinte receberá a representante do soul e do jazz fusion, Sharon Jones. Dona de uma voz poderosa, foi descoberta tardiamente, depois de anos trabalhando como agente penitenciária e guarda de carros-fortes. Ela chega acompanhada do grupo The Dap Kings, que ganhou fama internacional ao gravar 6 das 11 faixas de "Back to black", álbum de maior sucesso de Amy Winehouse.

Fiéis ao autêntico soul e R&B dos EUA, Sharon Jones & The Dhttp://www.blogger.com/img/blank.gifap Kings apresentam a turnê de seu quarto disco, "I learned the hard way", que chegou ao 15º lugar da parada Top 200 da Billboard e já superou a marca de 150 mil cópias vendidas.

A abertura ficará por conta do compositor e baixista americano Marcus Miller, que promove um tributo a Miles Davis com o projeto "Tutu revisited", onde faz uma releitura do seminal álbum do trompetista lançado em 1986, "Tutu".

Os ingressos para as apresentações do Rio e SP estão sendo vendidos desde o dia 10 de maio, através do site www.ingresso.com e www.ticketsforfun.com.br, na bilheteria do Auditório do Ibirapuera (Tel. 4003-5588) e Oi Casa Grande (Tel. 4003-2330).

Os ingressos custam R$ 100,00 (inteira) e R$ 50 (meia). Há também ingressos a preços populares nos setores posteriores (fileira M a P) a R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), vendidos somente na bilheteria do Auditório do Ibirapuera.

Outras informações no site www.bmwjazzfestival.com.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A música protege o cérebro

Jovem que estuda música protege cérebro em idade avançada.

As muitas horas dedicadas ao aprendizado de música trazem benefícios a longo prazo, mostra um estudo publicado na versão on-line do jornal "Neuropsychology", da Associação Americana de Psicologia.

A pesquisa indica que aqueles que tocaram instrumentos musicais por muitos anos parecem formar uma proteção natural contra perdas cognitivas que costumam ocorrer durante a terceira idade.

Mesmo que essas pessoas tenham largado o instrumento em algum momento das suas vidas, a mente ainda se mostra afiada na idade avançada, se comparada àqueles que nunca aprenderam música.

Um grupo formado por 70 musicistas com idade entre 60 e 83 anos se submeteu a variados testes de memória e habilidade para captar informações novas, entre outras situações.

O resultado é que se saíram melhor nas provas quem tocou música durante nove e dez anos. O que sugere que quanto mais as pessoas tocam, mais benefícios terão no futuro.

O piano ficou como o instrumento mais popular entre os músicos, seguido dos instrumentos de sopro. Todos eram amadores e tinham em comum terem iniciado aulas de música por volta dos dez anos.

O estudo também considerou o preparo físico e o nível educacional dos participantes. E, o que chamou a atenção, é que havia igualmente a relação entre a capacidade cognitiva e os anos de atividade musical se os voluntários estavam ou não envolvidos com música atualmente.

A descoberta mostra que o funcionamento cerebral pode ser alterado e a música pode ser um assunto para considerações futuras porque envolve uma combinação de capacidades motoras, leitura, audição e ações repetitivas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/906945-jovem-que-estuda-musica-protege-cerebro-em-idade-avancada.shtml

domingo, 15 de maio de 2011

Lição do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!

A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa!

- O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima..

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!

"Nós aprendemos a voar como os pássaros,a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.”
(Martin Luher King)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um apaixonado pela música


Essa reportagem foi exibida há um pouco mais de uma ano atrás. Elson Ferreira da Silva Júnior tem uma meta na vida: poder mostrar sua arte para o Brasil e para todo o mundo.

Seu amor pela música começou cedo, dentro da Igreja Evangélica, onde aprendeu a tocar violão. Ele acredita que herdou o talento musical do seu avô, que também era músico.

Hoje, casado e sem filhos, aos 28 anos, o carioca é gari, mas também trabalha com música.

Elson contou que seus amigos o fizeram acreditar no seu potencial. Já é a segunda vez que ele participa do prorama Ídolos da Record e, agora, ele espera ir mais longe.

Veja mais no site do programa: http://entretenimento.r7.com/idolos-2011.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Orquestra Sinfônica

Instrumentos de uma orquestra sinfônica.

Passe o mouse para conhecê-los. Lúdico para quem curte, super gostoso de perceber seu som e sua função dentro desse mundo de possibilidades sonoras. Por ultimo acione o maestro.

Clique na Imagem abaixo.

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães


O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Julia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.

No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A História da Páscoa


A primeira Páscoa aconteceu lá no Antigo Testamento (Êxodo 12), quando Deus mandou Moisés tirar o seu povo do Egito, pois estavam lá como escravos, e Deus queria que eles voltassem a ser livres. Antes do povo hebreu partir, cada família deveria preparar em casa a última refeição antes da longa viagem que fariam pelo deserto. Prepararam um cordeiro assado, pães ázimos (sem fermento, para lembrar que saíram com pressa do Egito) e ervas amargas (para lembrar do sofrimento do povo no deserto, rumo à Terra Prometida). Todas as casas deveriam passar o sangue do cordeiro nos umbrais das portas, como sinal da submissão a Deus e também para preservar a vida. Esta Páscoa, para os hebreus, representou um tempo de esperança e libertação, a passagem pelo deserto para chegar em um lugar preparado por Deus, muito melhor de se viver.

Essa tradição foi mantida pelo povo de Deus ao longo dos anos e das gerações. O ritual era repetido para lembrar que Deus libertou e caminhou com o povo de Israel. E Deus caminha até hoje conosco, que somos também seu povo.

E Deus deseja nos libertar mais uma vez. Deseja se relacionar conosco e nos amar. Como prova desse amor, Deus mandou seu Filho Jesus para nos salvar e dar vida eterna. Antes da sua morte, Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos (Lucas 22.7-20), instituindo a Santa Ceia - que é celebrada por nós até hoje. Naquele momento, Jesus estava dizendo que se entregaria em nosso lugar, para que vivêssemos com Ele. Cristo morreu em nosso lugar, na cruz, nos libertando do nosso pecado.

Mas depois de três dias, Jesus ressuscitou! Assim como a lagarta no casulo se transforma em uma linda borboleta, Jesus deixou o túmulo e voltou a viver. Ele foi para junto do Pai, mas deixou conosco o consolador e animador, o Espírito Santo.

E hoje o nosso desafio, como crianças cristãs, é continuar anunciando a vida plena que Jesus pode dar. Essa é a história do Deus que ama seu povo e deseja andar sempre com ele. Deus ama você e sua família e deseja transformar sua história, trazendo-lhe vida abundante!

Para nós, cristãos, a Páscoa é a festa que comemora a ressurreição de Jesus Cristo. Para os judeus, os descendentes dos hebreus, a Páscoa é a festa que comemora a saída dos hebreus do Egito, onde eram escravos. Embora sejam acontecimentos diferentes, tanto a Páscoa cristã como a judaica têm o mesmo sentido: a libertação.

"Assim pois comereis: ...esta é a Páscoa do Senhor. ...E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor: em todas as vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo." (Êxodo 12:14)

Estamos sendo enganados

Falta de informações em rótulo de alimentos pode ser prejudicial à saúde.


Essa reportagem foi exibida no dia 15 de abril pelo "Bom Dia Brasil" da Rede Globo: A pesquisa da Vigilância Sanitária de Minas Gerais alerta que nem tudo o que está no produto consta na etiqueta. O excesso de sódio é um dos problemas mais preocupantes.

E agora, em quem confiar?

terça-feira, 19 de abril de 2011

O cimento que suga gás carbônico

É um prédio, mas ele faz troca de gás carbônico. Igual a uma árvore.

Imagine um prédio que suga carbono do ar enquanto cresce, como se fosse uma árvore. De certa forma, isso já existe. De certa forma porque não é exatamente o prédio que tira gás carbônico da atmosfera, mas um novo processo de fabricação de cimento. A ideia é do biólogo americano Brent Constantz: forrar a chaminé de usinas termelétricas com cálcio. Esse elemento se liga com o CO2, formando carbonato de cálcio. E o carbonato pode ser usado para fazer cimento. Nisso dá pra matar dois coelhos (e salvar uns ursos): você consegue cimento a partir de fumaça e o carbono que iria para a atmosfera acaba nas paredes dos prédios. O sistema já está em testes em uma usina na Califórnia. E vai bem, olha só: 550 toneladas de CO2 sequestradas por dia. 1 100 toneladas de cimento produzidas por dia.

Fonte: super.abril.com.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Esperanza Spalding

Cantora e baixista americana Esperanza Spalding interpretando I KNOW YOU KNOW no Tim Festival 2008, no Rio de Janeiro, em outubro de 2008.


Foi criada sozinha pela mãe, que a influenciou grandemente e que a apoiou totalmente quando decidiu-se pelo mundo da música. Aos 4 anos depois de assistir uma apresentação do violoncelista Yo-Yo Ma apaixonou-se pela música. Depois de um ano, já tocava violino - instrumento que estudou com dedicação total até os quinze anos. Nessa época assumiu como primeira violinista de uma orquestra comunitária no Oregon, "The Chamber Music Society Of Oregon".

Esperanza canta em inglês, espanhol e português. Tocou acompanhada por grandes nomes do jazz, como Pat Metheny, Joe Lovano, Michel Camilo e Donald Harrinson. Foi mencionada pela revista Down Beat como "a melhor baixista em ascensão". Compõe e leciona no Berklee College Of Music em Boston, sendo a mais jovem professora da instituição.

Esteve no Brasil em 2006, acompanhada pelo pianista cubano Roberto Fonseca. Também gravou com a cantora e compositora Ana Carolina, na música Traição.

Em 2011 ganhou o Grammy na categoria de Artista Revelação, derrotando Justin Bieber, o principal candidato. Esta derrota levou à fúria dos fãs de cantor, que atacaram com insultos páginas na internet referentes a Esperanza.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Guerra Urbana

Uma reflexão sobre a guerra urbana no cotidiano das cidades brasileiras.

Viver em sociedade pressupõe, um certo grau de tolerância e respeito ao próximo e, muitas vezes, a subordinação de vontades, desejos e interesses particulares, em nome de uma convivência pacífica.

Infelizmente, não é o que vemos com freqüência em nossas cidades, notadamente, as maiores aqui em nosso país. A busca por uma relativa harmonia fica ainda mais prejudicada quando estão nítidos os gravíssimos problemas de infraestrutura, ou melhor, da falta dela, que potencializam dissabores e momentos de irritação de seus habitantes. Se a isso juntarmos a prepotência e arrogância de alguns que acreditam ter mais direitos que outros, o cenário está aí, montado sobre bases de um cotidiano cercado de batalhas e tensões permanentes.

Basta caminhar alguns metros em uma metrópole como São Paulo para flagrar inúmeros e repetitivos casos de desrespeito ao direito coletivo. São calçadas intransitáveis; lixos espalhados e jogados no chão ao lado de lixeiras; praças com bancos quebrados e monumentos depredados; além de ruas e avenidas mal sinalizadas e iluminadas, entre tantos outros problemas facilmente detectáveis.

Mesmo as pessoas menos propensas a atitudes condenáveis, acabam sendo “contaminadas” pela desordem geral, digo isso, porque não posso imaginar que sejamos todos ou a maioria composta de seres com instintos selvagens dispostos a fazer valer as máximas do “vale-tudo” e do “salve-se quem puder”.

Motoristas ensandecidos

Bem, tenho cá minhas dúvidas quanto a bipolaridade entre médico e monstro que acomete cidadãos ao adentrarem as suas máquinas maravilhosas. O pai carinhoso, o amigo fiel, o vizinho gentil e por aí vai, quando se vê solitário dentro de seu veículo, transforma-se como numa maldição, num maligno dr. Hyde pronto a exibir uma ferocidade a qualquer um que ouse manifestar os mesmos direitos.

Os iguais são rechaçados e fustigados o tempo que durar a viagem e apenas mal tolerados, pois a verdade absoluta está sentada naquele banco de motorista e todos os outros sempre estarão errados. Já aos desiguais, a esses não resta absolutamente nenhuma clemência. Pedestres que façam menção de atravessar na faixa reivindicando esse direito serão agredidos e ameaçados verbalmente, quando não atropelados, para que não restem dúvidas de sua insignificância e inferioridade. Bicicletas, também não poderão ter outro destino, vide o caso de Porto Alegre, cuja ousadia foi punida por, blasfêmia maior, reivindicar melhores condições de mobilidade.

Os motoristas histéricos que buzinam escandalosamente nas situações mais triviais, os que agem em flagrante desrespeito as leis e ainda os que colocam a sua vida e dos outros em risco devem estar, sob domínio de algum surto psicótico e têm usado seus veículos com freqüência cada vez mais assustadora, como arma letal. As autoridades do trânsito, bem como os responsáveis pelos testes para aquisição ou renovação da carteira de habilitação deveriam ter condições de punir e prevenir, alguns desses comportamentos inaceitáveis com a perda da licença para dirigir.

Triste resultado

Infelizmente ainda teremos muitas razões para crer que esse quadro deverá se agravar. Uma pesquisa divulgada no mês passado demonstra o quão longe estamos de uma mudança.

Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), um em cada quatro brasileiros afirma que, pasmem, mesmo que o transporte coletivo fosse eficiente, não deixaria de usar o carro como principal meio de deslocamento diário. Entre as diversas argumentações estão o fato dos entrevistados considerarem o transporte coletivo ruim e ineficiente. Quanto a isso não há o que discutir, até porque 44,3% dos ouvidos pela pesquisa são usuários desse tipo de transporte.

Em geral, o que a pesquisa revela, é a falsa ilusão de que todos os problemas serão resolvidos quando o cidadão adquirir seu carro. Apesar de todos os problemas do trânsito caótico das cidades brasileiras, as pessoas ainda sonham com o transporte individual como se com ele, fosse possível alcançar o nirvana, o paraíso, a felicidade suprema. Ledo engano!

A barbárie do eu sozinho

Uma sociedade se constrói com a busca por soluções sustentáveis em que prevaleçam os interesses coletivos sobre os individuais. Obviamente numa democracia baseada nos pilares da livre iniciativa nos quais estamos inseridos, direitos individuais e de minorias devem ser respeitadas. Mas o que preocupa no atual cenário é a motivação, de uma parte significativa da população, pelo desejo de encontrar caminhos pessoais e particulares.

Por seu lado, as nossas autoridades públicas de olho nos votos e no atendimento a essas solicitações, gastam fortunas com obras viárias sem futuro estimulando o uso do transporte individual. Assim, as cidades vão sendo ocupadas, rasgadas e desfiguradas, para, ao invés de servir como espaço de convivência agradável para seus habitantes, transformar-se em vias congestionadas e cada vez mais estressantes e violentas.

Para que tenhamos qualidade de vida no futuro é preciso urgentemente frear esse processo insano e contraproducente. Construir as bases para uma cidade que priorize a implementação de políticas e investimentos de planejamento urbano garantindo a todos direitos iguais de acesso, mobilidade e de uso dos equipamentos e espaços públicos. Ações do poder público que não visem reduzir as enormes desigualdades e que não trilhem o caminho do desenvolvimento sustentável devem ser colocadas em segundo plano ou mesmo descartadas.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/uma-reflexao-sobre-a-guerra-urbana-no-cotidiano-das-cidades-brasileiras-3

Arqueologia

Nelson Glueck, arqueólogo judeu, escreveu: "Pode-se afirmar categoricamente que até hoje nenhuma descoberta arqueológica contradisse qualquer informação dada pela Bíblia".

William Albright, conhecido por sua reputação como um dos grandes arqueólogos, afirma: "Uma descoberta após a outra tem confirmado a exatidão de incontáveis detalhes e tem feito com que a Bíblia receba um reconhecimento cada vez mais como fonte histórica".

1) AS PROVAS DO REINO DE ELBA

Um achado arqueológico que importante são os tabletes de Elba, descobertos em 1968. Em uma estátua do rei Ibbit-Lim, havia uma inscrição à deusa Istar: "resplandece em Elba".

Essa estátua datava entre 2300 a.C. e 2250 a.C.

A relevância bíblica desse achado arqueológico é que, antes de encontrá-la, muitos críticos da Bíblia (a chamada "Alta Crítica") acreditavam que o Pentateuco era um embuste, pois afirmavam que no tempo de Moisés (1.400 a.C., ou seja mil anos depois do Reino de Elba) não havia ainda a escrita.

Outra contribuição importante dessa descoberta refere-se a Gênesis 14. As cidades citadas nesse texto (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) eram consideradas, pelos mesmos críticos, como lendárias. Os tabletes de Elba referem-se a todas as cinco cidades, inclusive na mesma seqüência do texto bíblico.

2) ALGUMAS CONFIRMAÇÕES ARQUEOLÓGICAS PARA O A.T.

2a - Sobre os ancestrais de Israel

Descobertas arqueológicas têm concordado com o relato bíblico sobre a origem dos ancestrais de Israel que vieram da Mesopotâmia.

2b - Uma só língua na humanidade
A maioria dos filólogos, após várias descoberta arqueológicas, atestam a probabilidade de uma única origem para as línguas do mundo.

2c - Os Horeus
Esse povo citado na genealogia de Esaú (Gn 36.20) era visto como moradores das cavernas, devido à semelhança da palavra hebraica para caverna. Hoje, as descobertas têm revelado que eles constituíam um importante grupo de guerreiros que viviam no Oriente, à época patriarcal.

2d - As Muralhas de Jericó
Entre 1930 e 1936, Garstang descobriu algo surpreendente, durante as escavações na região de Jericó. Veja o que o arqueólogo diz: "Os muros parecem ter caído para fora de modo tão completo que os atacantes poderiam escalar as ruínas e penetrar na cidade". O que há de incomum é que o normal é que os muros caiam para dentro, não para fora. Veja Js 6.20.

2e - Os Patriarcas
Embora não tenham ainda encontrado nenhum achado arqueológico sobre os patriarcas israelitas, os costumes sociais citados na Bíblia harmonizam-se com as descobertas referentes a povos contemporâneos aos patriarcas.

O nome de Abraão aparece como um nome comum na Babilônia. A legislação mosaica foi vista nos códigos hitita, assírio e sumério.

É bom lembrarmos que os patriarcas eram pessoas simples de um pequeno povo nômade, sem qualquer relevância para os historiadores dos grandes reinos daquele tempo.

2f - A Pia de Bronze
Alguns críticos afirmavam que o registro da pia de bronze com espelhos não era um material da época do Pentateuco. Há provas arqueológicas específicas, porém, de espelhos de bronze existentes no Egito entre 1500-1400 a.C.

3) EXEMPLOS DO NOVO TESTAMENTO

É inquestionável o valor de Lucas como historiador.

3a - Os Relatos de Lucas Sobre o Nascimento de Jesus
Durante um certo tempo cria-se que Lucas havia errado completamente nos acontecimentos ocorridos à época do nascimento de Jesus. Os críticos afirmavam que não houve censo algum, que Quirino não era governador da Síria àquela época e que ninguém teve que voltar à sua terra natal para recensear.

Primeiro, as descobertas arqueológicas revelaram que os romanos realizavam censos a cada 14 anos.

Segundo, temos indícios fortes de que Quirino foi governador da Síria por volta de 7a.C. esta pressuposição baseia-se numa inscrição encontrada em Antioquia, que identifica Quirino com esse posto.

Finalmente, em relação à prática de alistamento, um papiro encontrado no Egito oferece orientação para a realização de um censo.

3b - Erasto, tesoureiro
Em Rm 16.23, Paulo cita um certo Erasto, tesoureiro da cidade de Corinto. Em 1929, durante as escavações de Corinto, encontrou-se em trecho calçado com a seguinte inscrição: "Erasto, administrador dos edifícios públicos, fez este calçamento às suas próprias custas". Esse calçamento foi datado pelos arqueólogos como obra do primeiro século.

3c - O uso de Certas Palavras
Algumas palavras usadas por Lucas foram condenadas por muitos críticos como inapropriadas para época. Porém, como sempre, a arqueologia trouxe luz á essa questão.

Tecnicamente ele teria sido impreciso ao utilizar o termo "prateores" aos governantes de Filipos, todavia descobertas mostraram que esse era realmente o termo utilizado pelos magistrados de uma colônia Romana.

A palavra "procônsul" (At 18.2) utilizada por Lucas para Gaio, foi criticada por muito tempo como inapropriada, porém a arqueologia como numa inscrição de Delfosmde 52 A.D., que diz: "Lúcio Júnio Gálio, meu amigo e procônsul de Acaia".

Até mesmo o título "Homem principal de Ilha", utilizado por Lucas para o líder político de Malta (At 28.27), está de acordo com as descobertas.

A palavra "politarxas" para designar as autoridades civis de Tessalônica (At 17.6) foi considerada um erro, por não ser utilizado esse termo na literatura clássica. No entanto foram encontradas cerca de dezenove inscrições que empregam esse título. Curiosamente, cinco dessas inscrições referem-se às autoridades tessalônicas.

3d - O Pavimento
Durante séculos não se soube de qualquer registro sobre o pátio onde Jesus foi julgado por Pilatos, local denominado Pavimento (Jo 19.13)

Descobertas arqueológicas revelaram que esse pátio ficava na Torre de Antônia, que era o quartel-general dos romanos em Jerusalém. A torre permaneceu soterrada por século, mas em meados do século XX foi descoberta.

3e - O Poço de Bestesda
Outro local sem qualquer registro a não ser no N.T., pode agora ser localizado com boa dose de certeza na Zona Nordeste da cidade velha de Jerusalém, descoberto em 1888.

Fonte: Escola da Bíblia