Depois de trabalhar com Joni Mitchel e a banda Grateful Dead, o produtor Daniel Levitin resolveu tentar responder a essa pergunta. Hoje, ele é professor da McGill University, em Montreal, e uma referência mundial em termos de percepção e cognição da música. Em seu livro This Is Your Brain On Music (“Este é o Seu Cérebro Com a Música”, sem versão em português) Levitin explica que a música atua no cérebro de uma forma muito parecida com comida e sexo – e, assim como eles, também é muito útil. Som é um fenômeno psicológico. As canções ativam o lobo frontal, produzem dopamina e atuam no cerebelo, que é capaz de se sincronizar no ritmo da música – o que provoca prazer. Todos os povos, de todas as culturas, de todos os tempos nos últimos 36 mil anos, fazem e ouvem música. Além de reforçar a coesão social, ela desenvolve a capacidade cognitiva. “Para um cérebro, a música é uma brincadeira”, diz o autor. This Is Your Brain on Music: The Science of a Human Obsession (Daniel Levitin. Editora Dutton, EUA, 2006) Assuntos Relacionados: * Música Protege o Cérebro * Orquestra Sinfônica * O Cérebro e os Padrões Musicais
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