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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tatuagens e Piercings – Origem e Significados

Conhecida como “Body Modification“, a prática de fazer modificações no corpo tem atraído a muitos, principalmente jovens e adolescentes. Aplicações com ferro quente, desenhos feitos com bisturi, implantes, bifurcação da língua, a variedade é grande… Um pouco menos radical e bem mais comum entre a galera, está o uso de piercings e tattoos.

Origem

Usar a pele para tatuar imagens e introduzir adornos é um costume que vem de civilizações muito antigas. Achados arqueológicos (alguns com mais de 4 mil anos) comprovam seu uso em várias culturas primitivas, como Egito, Índia, Nepal, Malásia, Tailândia, Maia, Asteca, Nova Zelândia, etc…

A popularização de tais práticas nos grandes centros urbanos advém dos anos 70, com os punks na Inglaterra e o movimento gay nos EUA. A moda chegou ao Brasil com força total na década de 80, primeiramente entre as “tribos” do underground e culturas alternativas, se disseminando entre artistas e roqueiros, espalhando-se depois entre as mais diversas camadas sociais tornando-se um símbolo pop.

Significados Diversos

A origem dos piercings e tatuagens está ligada a costumes de muitas civilizações antigas, e possuem vários significados de acordo com cada época e cultura.

No Egito, piercings no umbigo eram identificadores de realeza e beleza. Os Maias usavam tatuagens e piercings por motivos religiosos, estéticos e também para inibir os inimigos. No oriente (China, Japão), a tatuagem era uma espécie de homenagem a uma determinada divindade. No Império Romano, os escravos eram tatuados como sinal de senhorio. Entre os hebreus perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão (Ex 21.6). Em várias culturas antigas, a tatuagem era feita por feiticeiros, como parte de rituais de passagem ou de cultos pagãos, crendo que sangue que saía das feridas levava consigo os espíritos malignos.

Mais recentemente, na Europa do séc. XVII, a tatuagem passou a ser usada pelos marujos como um talismã, distinguindo-os dos demais. No Holocausto, nazistas tatuavam os prisioneiros judeus para ofenderem sua fé e dignidade. Em algumas regiões da Europa e também nas Américas, era comum as prostitutas levarem uma marca de seus cafetões, como um atestado de propriedade. Já os membros da máfia japonesa Yakuza tatuavam grande parte do corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue.

Nas últimas décadas popularizou-se o uso de tatuagens por presidiários, que tatuam o corpo com marcas que revelam sua personalidade, exibem o delito que cometeu, diferenciam a facção à qual pertencem ou ainda servem como uma espécie de código, com alguma mensagem oculta.

Nos dias de hoje, em nossa sociedade, a grande maioria dos adeptos de tais adornos, o faz por motivos estéticos ou culturais. Alguns o querem como adorno por ser simplesmente bonito e atraente, outros por simbolizar sua adesão a determinada “tribo” ou ideologia, outros encaram como uma expressão de princípios e valores pessoais e há também quem os veja como uma espécie de fetiche.

Vale lembrar ainda que, embora a tatuagem possa ser retirada por um cirurgião plástico, o procedimento não é tão simples quanto se pensa. Uma vez feita, a remoção é difícil, e quase sempre se for eliminada, deixará uma cicatriz na pele. Então evite tatuar nomes de namorados ou de qualquer outra coisa que depois, possa vir a se arrepender. Além disso, não se esqueça que esta mesma tatuagem continuará em seu corpo quando você tiver 50, 60 ou 80 anos de idade.

Fonte: ejesus.com.br

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