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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Arqueologia

Nelson Glueck, arqueólogo judeu, escreveu: "Pode-se afirmar categoricamente que até hoje nenhuma descoberta arqueológica contradisse qualquer informação dada pela Bíblia".

William Albright, conhecido por sua reputação como um dos grandes arqueólogos, afirma: "Uma descoberta após a outra tem confirmado a exatidão de incontáveis detalhes e tem feito com que a Bíblia receba um reconhecimento cada vez mais como fonte histórica".

1) AS PROVAS DO REINO DE ELBA

Um achado arqueológico que importante são os tabletes de Elba, descobertos em 1968. Em uma estátua do rei Ibbit-Lim, havia uma inscrição à deusa Istar: "resplandece em Elba".

Essa estátua datava entre 2300 a.C. e 2250 a.C.

A relevância bíblica desse achado arqueológico é que, antes de encontrá-la, muitos críticos da Bíblia (a chamada "Alta Crítica") acreditavam que o Pentateuco era um embuste, pois afirmavam que no tempo de Moisés (1.400 a.C., ou seja mil anos depois do Reino de Elba) não havia ainda a escrita.

Outra contribuição importante dessa descoberta refere-se a Gênesis 14. As cidades citadas nesse texto (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) eram consideradas, pelos mesmos críticos, como lendárias. Os tabletes de Elba referem-se a todas as cinco cidades, inclusive na mesma seqüência do texto bíblico.

2) ALGUMAS CONFIRMAÇÕES ARQUEOLÓGICAS PARA O A.T.

2a - Sobre os ancestrais de Israel

Descobertas arqueológicas têm concordado com o relato bíblico sobre a origem dos ancestrais de Israel que vieram da Mesopotâmia.

2b - Uma só língua na humanidade
A maioria dos filólogos, após várias descoberta arqueológicas, atestam a probabilidade de uma única origem para as línguas do mundo.

2c - Os Horeus
Esse povo citado na genealogia de Esaú (Gn 36.20) era visto como moradores das cavernas, devido à semelhança da palavra hebraica para caverna. Hoje, as descobertas têm revelado que eles constituíam um importante grupo de guerreiros que viviam no Oriente, à época patriarcal.

2d - As Muralhas de Jericó
Entre 1930 e 1936, Garstang descobriu algo surpreendente, durante as escavações na região de Jericó. Veja o que o arqueólogo diz: "Os muros parecem ter caído para fora de modo tão completo que os atacantes poderiam escalar as ruínas e penetrar na cidade". O que há de incomum é que o normal é que os muros caiam para dentro, não para fora. Veja Js 6.20.

2e - Os Patriarcas
Embora não tenham ainda encontrado nenhum achado arqueológico sobre os patriarcas israelitas, os costumes sociais citados na Bíblia harmonizam-se com as descobertas referentes a povos contemporâneos aos patriarcas.

O nome de Abraão aparece como um nome comum na Babilônia. A legislação mosaica foi vista nos códigos hitita, assírio e sumério.

É bom lembrarmos que os patriarcas eram pessoas simples de um pequeno povo nômade, sem qualquer relevância para os historiadores dos grandes reinos daquele tempo.

2f - A Pia de Bronze
Alguns críticos afirmavam que o registro da pia de bronze com espelhos não era um material da época do Pentateuco. Há provas arqueológicas específicas, porém, de espelhos de bronze existentes no Egito entre 1500-1400 a.C.

3) EXEMPLOS DO NOVO TESTAMENTO

É inquestionável o valor de Lucas como historiador.

3a - Os Relatos de Lucas Sobre o Nascimento de Jesus
Durante um certo tempo cria-se que Lucas havia errado completamente nos acontecimentos ocorridos à época do nascimento de Jesus. Os críticos afirmavam que não houve censo algum, que Quirino não era governador da Síria àquela época e que ninguém teve que voltar à sua terra natal para recensear.

Primeiro, as descobertas arqueológicas revelaram que os romanos realizavam censos a cada 14 anos.

Segundo, temos indícios fortes de que Quirino foi governador da Síria por volta de 7a.C. esta pressuposição baseia-se numa inscrição encontrada em Antioquia, que identifica Quirino com esse posto.

Finalmente, em relação à prática de alistamento, um papiro encontrado no Egito oferece orientação para a realização de um censo.

3b - Erasto, tesoureiro
Em Rm 16.23, Paulo cita um certo Erasto, tesoureiro da cidade de Corinto. Em 1929, durante as escavações de Corinto, encontrou-se em trecho calçado com a seguinte inscrição: "Erasto, administrador dos edifícios públicos, fez este calçamento às suas próprias custas". Esse calçamento foi datado pelos arqueólogos como obra do primeiro século.

3c - O uso de Certas Palavras
Algumas palavras usadas por Lucas foram condenadas por muitos críticos como inapropriadas para época. Porém, como sempre, a arqueologia trouxe luz á essa questão.

Tecnicamente ele teria sido impreciso ao utilizar o termo "prateores" aos governantes de Filipos, todavia descobertas mostraram que esse era realmente o termo utilizado pelos magistrados de uma colônia Romana.

A palavra "procônsul" (At 18.2) utilizada por Lucas para Gaio, foi criticada por muito tempo como inapropriada, porém a arqueologia como numa inscrição de Delfosmde 52 A.D., que diz: "Lúcio Júnio Gálio, meu amigo e procônsul de Acaia".

Até mesmo o título "Homem principal de Ilha", utilizado por Lucas para o líder político de Malta (At 28.27), está de acordo com as descobertas.

A palavra "politarxas" para designar as autoridades civis de Tessalônica (At 17.6) foi considerada um erro, por não ser utilizado esse termo na literatura clássica. No entanto foram encontradas cerca de dezenove inscrições que empregam esse título. Curiosamente, cinco dessas inscrições referem-se às autoridades tessalônicas.

3d - O Pavimento
Durante séculos não se soube de qualquer registro sobre o pátio onde Jesus foi julgado por Pilatos, local denominado Pavimento (Jo 19.13)

Descobertas arqueológicas revelaram que esse pátio ficava na Torre de Antônia, que era o quartel-general dos romanos em Jerusalém. A torre permaneceu soterrada por século, mas em meados do século XX foi descoberta.

3e - O Poço de Bestesda
Outro local sem qualquer registro a não ser no N.T., pode agora ser localizado com boa dose de certeza na Zona Nordeste da cidade velha de Jerusalém, descoberto em 1888.

Fonte: Escola da Bíblia

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